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sábado, 28 de novembro de 2009

E a "Introdução" era assim...

Um dia algumas frases começaram a martelar minha cabeça e pouco depois percebi que já tinha um parágrafo inteiro. Só pude começar a escrever algumas semanas depois, quando grande parte da idéia original já tinha se perdido.

Mas restou a vontade de compartilhar experiências e emoções, boas e ruins, com quem já passou pelo mesmo ou que ainda pode vir a passar. Porque não é fácil estar sozinha, e ainda que seja necessária a vivência das coisas para o crescimento pessoal, o simples fato de saber que você não é a única e que sua situação pode não ser uma das piores, já faz com que você adquira uma dose extra de ânimo, o que é muito importante quando seus hormônios estão prestes a te levar à loucura.

Claro que nem tudo é culpa dos hormônios e temos que ser justas na hora de dar às coisas a importância que elas realmente têm. Tem mulheres que usam isso como desculpa para tudo, para fazer o marido de gato e sapato ou para receber atenção extra das pessoas e tirar o corpo fora (ainda que isso seja literalmente impossível nesse caso...). Eu acho isso errado. Creio que nós mulheres estamos dotadas de uma força vital incrível que desconhecemos quase por completo, e que vem à tona em momentos difíceis, como esse. Porque uma gravidez, por melhor que seja, sempre traz consigo mudanças radicais: em você e nesse novo ser que antes não existia (no plano físico ao menos). E é muita responsabilidade trazer ao mundo uma alma nova (ou antiga, segundo se veja). Não podemos e não devemos ser levianas nesse sentido nem usar as pessoas que estão à nossa volta para fugir de nossas obrigações. Toda a ajuda é bem-vinda, sempre, mas o trabalho maior é nosso e devemos ser conscientes disso em todo momento.

Espero que minhas palavras tragam conforto e inspiração, porque é sempre bom compartilhar experiências. Talvez possam tocar o coração de alguns, ou de muitos, e então vem o sentimento reconfortante de que você ajudou alguém!


Setembro, 2008.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Árvore do Papai Noel de Natal

Dani nos fez uma surpresa esse fim de semana: fomos comprar nossa árvore de Natal! Como costumo ficar meio deprê nessa época do ano, a verdade é que não ligo muito para essas coisas. A verdade é que ultimamente tenho ligado muito pouco para muitas coisas. Mas as crianças parecem se encantar com essa atmosfera de sonho que cerca o final de cada ano e com o pequeno não foi diferente: já sabe que Papai Noel traz presentes (mas só se ele se comportar e obedecer a mamãe), que irá visitá-lo na casa do vovô e que existe uma árvore muito linda que pode ser encontrada por todas partes e que ele batizou de "árvore do Papai Noel de Natal".

Ainda na loja ele se encantou com umas bolas decoradas com lantejoulas, e eu realmente tive certa dificuldade de imaginar onde poderia colocar aquilo. Depois de algum tempo acabamos por escolher presentinhos coloridos, duas caixas com enfeites sortidos, bolas douradas e cabelinhos prateados, para simular uma neve que não conhecemos nessa época, e nem em nenhuma outra, porque aqui não neva. Mas Natal tem que ter neve, então só nos resta os cabelinhos.

Montar a árvore foi um acontecimento! Ele queria abrir os presentinhos para ver o que tinha dentro, adorou as bengalinhas brancas com listrinhas vermelhas, os sinos, as bolas, e claro, os Papais Noel em miniatura! Ia logo pegando a estrela, mas dissemos a ele que aquela era para o final. E a cada coisa que colocava na árvore, olhava pra gente e repetia "para o final, é, é?" O momento mais marcante foi quando terminamos de pendurar todos os enfeites, ele deu uma volta na árvore e exclamou encantado, sem tirar os olhos dela: "Mamãe, tá linda!" Foi tão natural, tão espontâneo... Foi o "linda" mais lindo que ouvi!

No dia seguinte de manhã queria se despedir da árvore e dos Papais Noel com beijos e abraços! E cada vez que chega em casa, parece que é a primeira vez que a vê. Na portaria do prédio tem um Papai Noel gigante inflável e outra árvore, e ele sempre pára para olhar quando passamos por ali. É muito bom retomar a magia do Natal pelos olhos do meu filho. Me encanto com seu encantamento e percebo que a felicidade está sim nas pequenas coisas, e que basta um olhar diferente sobre as coisas de sempre para transformar o que é comum em algo especial. Que aquece o coração. Que tem gosto de volta pra casa. Que reflete o prazer de viver.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Revolução da alma

Meus achados pela net...
Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto no ano 360 A.C.

"Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida, quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.

Não coloque objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo(a), e seja seu melhor amigo(a) sempre.

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor.

Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo que está "pronto"para ser feliz. Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.

Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor.
Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."