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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A Luz que vem de dentro

Não deixa de me surpreender a velocidade com que as coisas mudam. O que um dia era ora pesar ora ansiedade, acaba por se transformar em um mar de quietude. E não há nada melhor que se permitir acalmar a alma. Os tropeços acontecem e os rompantes continuarão existindo, mas tal como um lago, somente as águas mais superficiais se alteram, as mais profundas permanecem quietas, cientes de sua condição.

Depois de uma verdadeira torrente de emoções, uma montanha-russa de sentimentos capazes de levar qualquer um à loucura, finalmente posso dizer que meu coração está em paz. Não por ter conseguido controlar e administrar fatores externos, mas por ter entendido a si mesmo. E a sensação é incrível! É como se de repente eu me visse dona de mim e não importasse o futuro. Não que ele não seja importante, mas porque ele está lá na frente, e não há nada que eu possa fazer em relação a isso hoje. Tudo o que sei é onde estou agora, quem quero ter ao lado e se quero ou não permanecer aqui. Do amanhã nada sei.

Então, em vez de continuar me debatendo entre coisas que fogem completamente ao meu alcance, prefiro permanecer no centro, vivendo intensamente essa força que eu acredito ser Amor. Porque a plenitude é grande demais para que eu consiga sequer imaginar que o que eu sinto possa ser qualquer outra coisa.

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