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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ele não está tão a fim de você

Faz tempo que não vejo uma comédia romântica tão verdadeira, abordando tópicos críticos em um relacionamento de uma maneira tão leve e bem-humorada, como querer casar ou não querer, infidelidade, João gosta de Maria que gosta de José que gosta de Joana, a eterna angústia que vem depois que saímos com alguém pela primeira vez, todas as burradas e maluquices que somos capazes de fazer quando nos achamos "apaixonadas", o peso da tecnologia que nos priva cada vez mais de encontros reais e de nos sentirmos confortáveis em nossa própria pele... Enfim, adorei.

Me vi em muitos personagens em muitas épocas da minha vida e percebi que estamos em constante mudança. Cada pessoa que passa na nossa vida deixa um pouco de si e leva um pouco de nós (já dizia alguém), e é verdade. Nunca saímos de um relacionamento igual que entramos. Porque amadurecer é errar e só podemos errar se nos permitimos viver. Assim aprendemos. Muito mais com nossos erros que com nossos acertos.

E na verdade, qual a importância real de se ter alguém do nosso lado? No fundo tudo o que teremos é aquilo de "não sou feliz mas tenho marido"? Qual o verdadeiro sentido da felicidade? Ao responder essa pergunta, vemos que da única pessoa que depende nossa felicidade é de nós mesmas. E ainda somos capazes de criar um ambiente propício para essa felicidade, cuidando da nossa casa, de nossos filhos, de quem amamos, e de nós mesmas. Porque não tem nada mais gostoso e saudável que cuidar da gente!! E assim vamos vivendo, caminhando, tropeçando, mas sempre em frente. Sem perder a esperança.

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